Life's Skaters: O Skate Vertical Amador e Feminino nos X Games 17

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Skate Vertical Amador e Feminino nos X Games 17

Lyn-Z Adams Hawkins buscando a evolução, tentando se adaptar aos X Games

Crédito da imagem: ESPN Images

O Skate Vertical Amador e Feminino não fizeram falta nos X Games 17. O que faltou foi o Ítalo Penarrubia correndo com os profissionais no halfpipe, Murilo Peres no Park e manobras novas das meninas para merecerem voltar a participar do evento. O argumento que é necessário ter a categoria amadora para preparar os skatistas para a competição profissional à mim não convence. Nunca houveram competições amadoras de Street nem de Park nos X Games, e não é o Vertical que terá que ter, principalmente porque não existem competidores o suficientes para atrair público. Os principais amadores precisam ser incorporados a competição principal, como já acontece no Park, dististos de categoria. Aliás, Raven Tershy, campeão do Park, é amador.

Já o vertical feminino, são poucas as skatistas que se dedicam à evoluir. E mesmo assim o progresso é lento. Lyn-Z Adams Hawkins é a única que acertou um mctwist e ousa encarar a megarrampa, apesar de ainda não ter concluído o combo. Karen Jonez, grande guerreira, com a carência de lugares para praticar no Brasil, vai evoluindo como pode solitariamente. Claro que sem a motivação da principal competição delas, as coisas ficarão mais difíceis, mas é uma dificuldade da cena, que vai além do evento. O Street Feminino, ao contrário, consegue ter uma cena movimentada, com skatistas se puxando o tempo todo.

O público dos X Games quer ver manobras impressionantes. Quando Bob e Digo chegaram na primeira edição dos X Games em 1995 eram totalmente desconhecidos do público norte-americano. Foi com muito skate que eles conquistaram espaço e respeito. A nova geração quer as coisas muito fáceis. Precisam dar mais valor às conquistas dos antepassados e provar que merecem os convites para 2012.