No set de filmagens da gravação da segunda temporada da série, lá em Los Angeles, batemos um papo com Adam Hicks, o Luther. Confira!

 Zeke e Luther
No set de filmagens da gravação da segunda temporada da série, lá em Los Angeles, batemos um papo com Adam Hicks, o Luther. Confira!

Por Fábio M. Barreto, de Los Angeles

Quando Luther entrou na sua vida?

Há uns 2 anos e meio. Começou com um teste normal, minha agente me ligou e pediu para que eu voasse até a Califórnia para tentar um papel numa série nova da Disney, chamada Zeke and Luther. Moro em Las Vegas [no estado de Nevada], então peguei o avião e vim fazer o teste. Rolou muito bem, então me ligaram para voltar, mas não era possível, então mandei uma fita com um novo teste. Filmei sozinho, em casa. Gostaram e me ligaram novamente e, aí, não teve jeito, precisei voar novamente. Nesse dia, conheci um sujeito chamado Hutch Dano, que acabou conseguindo o papel de Zeke. Parecia que nos conhecíamos há anos, rolou uma interação muito legal e BAM! Gostaram da gente!

Qual a razão dessa combinação imediata? Curtiu Luther logo de cara ou foi algo mais?

Cada vez que você faz um teste, os diretores dão uma pequena cena que, normalmente, apresenta o personagem. No caso de Luther, foi algo bem descontraído. Não havia limites e eu podia interpretar do jeito que desse na telha. Então, tive bastante liberdade, inclusive para exagerar. Como é que você pode não gostar de um cara assim? (risos) Ele é engraçado, brincalhão e aceita brincadeiras. Sou um pouco desse jeito com meus amigos, então, simplesmente fez sentido para mim.

Mas sua ideia tem mais a ver com divertir ou com a imagem do skate?

Quero causar uma boa impressão e misturar isso com o conceito de skate, afinal, existe uma imagem muito ruim vinculada ao esporte. Muita gente confunde as coisas e é aí que Zeke and Luther entra para mostrar que o fundamento do skate é a amizade que ele gera, não vagabundice ou desinteresse por estudos. Há muita liberdade no skate; sempre praticamos em grupo e cada um sempre se apoia e se ajuda. Essa é uma lição de moral válida para a garotada. Sinto isso pelos comentários que recebo no meu Twitter (@adamhicks782), de gente me dizendo que adora a série e que se fantasiou como Zeke e Luther no Halloween, ou que tem amigos como os personagens. Ver esse efeito é muito bacana.

Qual sua expectativa para a segunda temporada?

A segunda temporada é um sonho se tornando realidade. A primeira foi louca, tudo acontecendo ao mesmo tempo, muitas piadas e muita vontade de descobrir cada detalhe sobre esses personagens. Todo mundo se envolveu com as ideias, com as piadas e com o conceito, mas, agora, tudo mudou, ou melhor, evoluiu com a segunda temporada. Tudo é mais amplo.